terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Comércio eletrônico no Brasil cresce e impulsiona empreendedores

Edição do dia 23/01/2012
24/01/2012 01h29 - Atualizado em 24/01/2012 03h33

Em 2012, o comércio eletrônico no Brasil deve faturar R$ 18,7 bilhões, um acréscimo de 25% em relação ao ano passado.


O comércio eletrônico está em alta. Neste ano, a previsão é de um faturamento de mais de R$ 18 bilhões. De olho nessa bolada, muita gente está investindo nas vendas online.
Da máquina de costura para a internet. Trabalhando em casa, a empresária Carol Grilo faz bolsas, tocas de banho, carteiras, tudo vendido na loja virtual montada há sete anos. O negócio deu tão certo que ela largou a carreira de arquiteta. "Acho que a internet te ajuda a começar um negócio, porque você tem um custo mínimo. Pode começar por um site que, às vezes, é de graça", diz.
André Sá criou um site para vender livros há nove anos. Tinha apenas um computador. Hoje, é preciso um galpão para armazenar todo o estoque. “Antes era uma escala muito pequena. A gente dava gritos quando conseguia vender dez livros em um dia. Hoje, a gente vende 500, 600 livros em um dia, dependendo da época do ano. Uma loja de shopping, uma livraria física bem sortida vai te dar em torno de 15 mil produtos. Nós temos, em catálogo, 160 mil. Fisicamente, em estoque, 70 mil", afirma.
Parte do sucesso do comércio online se deve ao crescimento do número de celulares com acesso à internet. É como se a gente tivesse um grande shopping center na palma da mão. Em 2012, o comércio eletrônico no Brasil deve faturar R$ 18,7 bilhões, um acréscimo de 25% em relação ao ano passado.
A federação do comércio em Santa Catarina também está otimista com o crescimento desse setor.  As vendas pela internet representam um mercado jovem. Uma pesquisa revelou que 65% dos catarinenses que fazem compras online têm até 35 anos de idade. “Na medida em que essas pessoas vão crescendo e evoluindo economicamente, esse percentual vai ficando maior”, diz Renato Barcellos, gerente de planejamento da Fecomércio/SC.
O empresário Rodrigo Maciel é um exemplo desse novo mercado e comprou todos os eletrodomésticos da casa pela internet. ”A compra pela internet favorece fazer grandes pesquisas de preço rapidamente. Ganha tempo, a economia em si, a comodidade de receber o produto em casa. Acho que esses são fatores bem interessantes em um mundo de hoje em dia, em que todo mundo está correndo. Ajuda muito”, diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário